domingo, 3 de junho de 2012

ESCOLOPENDRA

Nome científico: Scolopendra cingulata

CARATERÍSTICAS FÍSICAS:

Em adulta, castanha, castanha-avermelhada ou castanha-amarelada com a região posterior dos tergitos (placa dorsal de cada um dos segmentos do corpo) escurecida. Os juvenis são mais amarelados com a cabeça alaranjada e a zona escurecida dos tergitos azulada. É possível encontrar adultos com a coloração típica de juvenil pois esta espécie apresenta algumas variações de tonalidades. Antenas amarelas a laranja com 17 a 21 segmentos. O primeiro segmento do corpo e o último par de patas são frequentemente mais alaranjados que os restantes. Quatro ocelos (olhos) de cada lado da cabeça por trás das antenas. Possui 21 pares de patas com o último claramente mais robusto e espinhoso.
Pode atingir até 15 cm de comprimento.


REGIME ALIMENTAR:


Alimenta-se essencialmente de outros artrópodes (insetos e aranhas) que mata injetando veneno, através de forcípulos (apêndices) localizados na cabeça. Para presas maiores usa as patas traseiras para agarrar a presa e torcendo-se injeta o veneno.


HABITAT:

Este animal prefere os montados, prados, terrenos baldios. Encontra-se facilmente debaixo de pedras em locais quentes e pedaços de tronco de árvore em decomposição.


REPRODUÇÃO:

A reprodução destes animais é sexuada, com fecundação interna, em que o macho deposita as suas células sexuais no corpo da fêmea, que as absorve. A fêmea escava um pequeno buraco para por os ovos e guarda-os até à eclosão.


CURIOSIDADES:

É a maior espécie de centopeia de Portugal e da Europa.
Apesar de não serem muito agressivas são venenosas. O veneno é semelhante ao dos escorpiões, ou seja, é bastante doloroso mas não é particularmente perigoso para os humanos, embora em alguns casos possa desencadear reações alérgicas graves, que deverão ter acompanhamento médico.
O melhor é termos cautela com estes amiguinhos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ATIVIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DE VESTÍGIOS DA VIDA ANIMAL

No passado dia 26 de Maio, deslocámo-nos ao Monte Galeão a fim de participarmos numa atividade que tinha como principal objetivo aprender técnicas de identificação de vestígios de animais que lá habitam e que nem sempre são facilmente observáveis. Esta iniciativa só foi possível graças à experiência, paixão e disponibilidade do Professor Pedro Gomes, da Universidade do Minho e à colaboração da Engenheira Leonor Cruz, do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo, que desde o início nos têm acompanhado no nosso trabalho de investigação relativo ao estudo de espécies animais do Monte Galeão. A eles deixamos aqui o nosso agradecimento, aguradando por mais iniciativas deste género.