sábado, 18 de maio de 2013

CEDRO DO OREGON


NOME CIENTÍFICO: Chamaecyparis lawsoniana (A.M.)

Caraterísticas Gerais:

Também conhecido por Cedro-Branco, Cedro-do-Oregon, Falso-cipreste ou Falso-cipreste-de-Lawson, é uma árvore de porte elevado podendo atingir 50
metros de altura.
De copa cónica, o seu tronco é revestido por uma casca que se destaca em longas placas castanho-acinzentada.
As folhas são opostas, em forma de escamas, verdes e esbranquiçadas no lado oposto, emanando um aroma caraterístico.

ÉPOCA DE Floração:

De abril a junho.

FRUTO:

Pinha com cerca de 1 centímetro de comprimento, assemelhando-se às dos ciprestes mas, em miniatura. Esta fica madura no outono do mesmo ano.

Habitat:

Zonas de mato. Prefere solos ácidos, húmidos e sombrios.

Distribuição:

Ocorre em toda a Europa. Em Portugal foi plantada nas zonas serranas do norte (serra do Gerês, Marão, Cabreira).  

Aplicações:

Pelas suas caraterísticas, é uma espécie muito utilizada na ornamentação de parques e jardins, proteção de culturas agrícolas. A sua madeira, de excelente qualidade, tem inúmeras aplicações.

Curiosidades:

É uma espécie nativa do oeste dos Estados Unidos, largamente plantada em toda a Europa.  

EUCALIPTO GL.


NOME CIENTÍFICO: Eucaliptus globulus Labill

Caraterísticas Gerais:

Árvore de grande porte, com uma altura que pode atingir os 70 - 80 m em árvores adultas velhas. De copa mais ou menos ampla e pouco densa.
O tronco é alto e reto se a árvore estiver inserida num povoamento florestal. A casca é lisa, cinzento-acastanhada, que com a idade se torna branca, lisa e destacável em tiras longitudinais.
No que respeita às folhas, estas são persistentes e têm forma e aspeto diferente, conforme a árvore está numa fase de crescimento juvenil ou adulta. As folhas juvenis são sésseis, de forma ovada, cor glauca (cinzento-prateada) e com inserção, no ramo, oposta. As folhas adultas são alternadas, longas e em forma de foice ou lanceoladas, tendo um pecíolo comprido e cor verde brilhante. As flores são grandes, sésseis e de cor branca.

ÉPOCA DE Floração:

Outono e inverno.

FRUTO:

Os frutos são pseudo-cápsulas que contêm grande quantidade de minúsculas sementes.

Habitat:

Preferência por solos pouco húmidos mas bem drenados

Distribuição:

Adapta-se ao clima oceânico húmido e suave, não suportando as fortes geadas. É cultivado em quase todo o país.

Aplicações:

Devido ao rápido crescimento e qualidade das fibras da madeira, é muito utilizado na indústria da pasta de papel. As folhas possuem glândulas que libertam o eucaliptol, de propriedades balsâmicas e antissépticas, utilizado no tratamento de bronquites e catarro, através de infusões e inalações.   

Curiosidades:

Existem em todo o mundo cerca de 600 espécies diferentes de eucalipto. Esta que predomina em Portugal é originária da Tasmânia e Austrália.

CARVALHO AMERICANO


NOME CIENTÍFICO: Quercus palustris Muenchh

Caraterísticas Gerais:

Pode atingir os 25 a 30 metros de altura, de copa ampla, sendo o seu tronco revestido por uma casca lisa e cinzenta. Os exemplares mais velhos apresentam a casca bastante fendida.
As suas folhas (caducas) são profundamente lobadas (com cortes muito profundos). A sua página inferior possui tufos de pelos castanhos nas axilas das nervuras.

ÉPOCA DE Floração:

Em abril - maio.

FRUTO:

Bolotas de maturação bienal.

Habitat:

É uma espécie que suporta bem climas frios e exige uma elevada quantidade de pluviosidade, caraterizando-se, assim, os melhores solos por possuírem uma textura fina e um lençol freático abundante.

Distribuição:

Espécie oriunda do Este da América do Norte, sendo muito cultivada na Europa.

Aplicações:

Atualmente, a madeira do carvalho americano é muito utilizada na indústria imobiliária e produção de vasilhame para armazenamento de vinho. São também uma fonte de abrigo, não esquecendo o seu valor ornamental, já que as suas folhas apresentam uma cor carmim intensa, antes de caírem.   

Curiosidades:

Na medicina popular, o chá de carvalho é usado no tratamento de oxiúros, pedras da vesícula, dentes moles e doenças venéreas.
A moagem do seu fruto é muitas das vezes incluída na alimentação de animais.

FIGUEIRA


NOME CIENTÍFICO: Ficus carica L.

Caraterísticas Gerais:

Pode atingir 6 a 8 metros de altura, de copa baixa e ampla. O seu tronco é revestido por uma casca lisa, de cor cinzento claro com manchas mais escuras. Apresenta folhas caducas de cor verde (claro a escuro) e recortadas, tendo entre três e sete lobos.

ÉPOCA DE Floração:

De junho a setembro.

FRUTO:

O figo, de estrutura carnuda e suculenta, têm a coloração branco-amarelada/roxa.

Habitat:

Comum nas margens e leitos de cursos de água com afloramentos rochosos e em terrenos de cultivo que foram abandonados há algum tempo, permitindo o desenvolvimento de um coberto dominado por gramíneas, plantas anuais e algum mato. Resistente a condições adversas de crescimento.

Distribuição:

É cultivada em todo o Sul da Europa, ocorrendo no entanto em zonas mais a Norte.

Aplicações:

O figo fresco é um fruto que pode ser ingerido (por quem gosta), estando associado ao combate da expetoração. Este fruto é muito energético, ajuda na formação de ossos e no combate à fadiga mental. Auxilia também em doenças de fígado e vesícula. As suas sementes têm um efeito laxante. A seiva (líquido esbranquiçado) proveniente do figo, é utilizada no tratamento de verrugas/calos, parecendo ser bastante eficaz, segundo relatos populares de quem já o utilizou para este fim. Há ainda quem recorra às folhas de figueira cozidas para aliviar dores de estômago.

Curiosidades:

Trata-se de uma espécie oriunda da Ásia, Península Ibérica e Península Balcânica e é cultivada pelo seu fruto, que pode ser comido fresco e seco. Fica a sugestão de degustar noz envolvida em figo seco (para muitos, um verdadeiro gourmet).
Na antiguidade as figueiras eram plantadas em todas as civilizações do mediterrâneo. A vantagem deste fruto é que o figo poderia secar e conservar-   -se durante muito tempo e continuava a ser comestível.
O figo é também um alimento venerado por muitas civilizações: para os judeus é um fruto sagrado e faz parte dos sete alimentos da Terra Prometida; para os maometanos também, pois Maomé jurou por ele no Corão; para os budistas o figo é sagrado, pois o Buda alcançou a sua revelação religiosa debaixo de uma figueira.

LOUREIRO


NOME CIENTÍFICO: Laurus nobilis L.
Caraterísticas Gerais:

Pode atingir 10 a 15 metros de altura. De copa ovada, densa e irregular. O tronco é revestido por uma casca fina, normalmente lisa de cor cinzento-escuro a negro.
As suas folhas são inteiras, lanceoladas com margens onduladas e as nervuras basais avermelhadas. A página superior é verde escura e verde amarelada na página inferior. Quando esmagadas libertam um aroma muito agradável, daí a sua utilização na culinária.

ÉPOCA DE Floração:

De fevereiro a maio. As suas flores são amarelo-claras com 4 peças petaloides e 8-12 estames

FRUTO:

Bagas lustrosas, arredondadas, de cor verde, tornando-se negras quando maduras.

Habitat:

Tolerante quanto ao tipo de solo, tendo preferência, no entanto, por solos húmidos, soltos e férteis, de locais sombrios sem geadas prolongadas.

Distribuição:

A nível nacional ocorre sobretudo na parte Oeste do Norte e Centro, sendo cultivado em muitas regiões da Europa – região mediterrânica.

Aplicações:

As suas folhas têm uso culinário e medicinal (reconfortante estomacal, regulador do ciclo menstrual, reumatismo).
Uso ornamental.

Curiosidades:

Esta planta não vive muito além de 100 anos.
As folhas podem ser utilizadas verdes ou secas, contudo não deve passar mais de um ano depois de colhidas, pois perdem o seu aroma. Desde a Antiguidade é utilizado para distinguir os méritos individuais por meio da atribuição de coroas de louros aos atletas vencedores, etc… Ajuda a proteger as plantas circundantes de insetos.
Não se dá bem com excessiva exposição marítima. É uma árvore altamente resistente a pragas e doenças.

CARVALHO ALVARINHO


NOME CIENTÍFICO: Quercus robur L.

Caraterísticas Gerais:

Também conhecido por carvalho-vermelho e carvalho-roble, é uma árvore de grande porte, que atinge 30 a 40 metros de altura.
Esta espécie possui copa alta e larga, mais ou menos regular. O tronco é forte, direito e alto, com casca lisa e acinzentada nas árvores jovens, tornando-se, com o envelhecimento, mais gretada e castanho-escura.
As suas folhas são caducas, alternas, simples, mais ou menos ovadas, com 5 a 19 centímetros de comprimento, fendidas em 4 a 8 pares de lóbulos arredondados.   

ÉPOCA DE Floração:

Entre março e abril. As flores do carvalho-vermelho florescem em Maio a partir dos 80 anos de idade.

FRUTO:

Bolotas castanho-claras, ovais e com 1,5 a 4 centímetros de comprimento, que amadurecem e caem em outubro.

Habitat:

Esta espécie prefere os terrenos siliciosos, argilosos frescos e húmidos, ricos em nutrientes.

Distribuição:

Espontânea em Portugal, mas mais caraterística da zona temperada da Europa. No nosso país, esta espécie encontra-se associada a outros carvalhos, desde o Minho até ao Mondego, estendendo-se para o interior até à região de Viseu.

Aplicações:

A sua madeira é utilizada de muitas formas desde suporte de vinha em Portugal na zona do Minho passando pelo mobiliário, barris, construção naval, ferramentas, artesanato, construção de casas e até combustível (carvão vegetal). Além destas utilizações, as bolotas servem de alimento para animais. Esta espécie é também muito utilizada como árvore de sombra em muitos parques e jardins.

Curiosidades:

A sua longevidade pode ir dos 500 aos 1000 anos. 
Esta espécie foi no passado a árvore dominante nas florestas portuguesas do Minho, Douro Litoral e Beiras.
Em tempos, a casca do tronco foi usada no curtimento de peles.

ÁRVORE DE INCENSO


NOME CIENTÍFICO: Pittosporum undulatum Vent.

Caraterísticas Gerais:

Conhecido pelo nome comum de pitósporo-ondulado, incenso ou faia-do-norte (Açores), este arbusto/árvore pode atingir cerca de 20 metros de altura. De copa piramidal e tronco revestido por uma casca de cor cinzenta.
Relativamente às folhas, estas são persistentes, ovado-lanceoladas, verdes, com pecíolo e algo onduladas na margem.
As suas flores são brancas e aromáticas.

ÉPOCA DE Floração:

De maio a junho.

FRUTO:

É uma cápsula de 1 a 1,5 centímetros, de cor laranja, quando madura.

Habitat:

Taludes de estrada e no interior de matas.

Distribuição:

Originária do Sudoeste da Austrália, é uma árvore muito cultivada como ornamental no Sul e Oeste da Europa. Em Portugal continental é comum na Beira Litoral, Baixo Alentejo, Estremadura; em todas as ilhas do arquipélago dos Açores e arquipélago da Madeira.

Aplicações:

Muito utilizada no país como ornamental e em sebes.

Curiosidades:

Uma árvore adulta de grande porte chega a produzir até 37.500 sementes.
É uma árvore de crescimento extremamente rápido, colonizando rapidamente áreas desflorestadas, transformando-se numa séria praga em algumas regiões onde a sua proliferação não é controlada – considerada como espécie invasora.
As folhas contêm toxinas que podem impedir o desenvolvimento de outras espécies.

EUCALIPTO


NOME CIENTÍFICO: Eucalyptus camaldulensis Dehnh.

Caraterísticas Gerais:

Este eucalipto pode atingir cerca de 30 a 35 metros de altura. De copa mais ou menos ampla com ramificação difusa.
O seu tronco é curto com casca lisa, destacando-se em placas ou tiras longitudinais.
No que respeita às folhas, as jovens apresentam cor branco-azulado, as adultas são compridas, verde-claro, pendentes e em forma de lança.

ÉPOCA DE Floração:

De forma difusa ao longo do ano. Nas regiões quentes ainda em pleno Inverno.

FRUTO:

O fruto é uma cápsula com 7 a 8 mm de comprimento.

Habitat:

Prefere os solos profundos com uma camada freática alta.

Distribuição:

Tem uma grande distribuição na Austrália, tendo-se estendido por cultivo aos países temperados e subtropicais de quase todo o mundo.

Aplicações:

A madeira de coloração avermelhada, dura, muito densa, é uma das madeiras com maior durabilidade do mundo, sendo usada na construção de habitações e mobiliário. Possui um alto poder calorifico, sendo muito requisitada para aquecimento de habitações.

Curiosidades:

Introduzida na Europa no século XIX com a finalidade de secar as regiões pantanosas, já que as suas raízes são capazes de perfurar camadas freáticas profundas, absorvendo grandes quantidades de água. Esta árvore é muito apreciada devido ao seu rápido crescimento, ao seu cheiro aromático e à sua influência no afastamento de insetos. É uma das mais intensamente plantadas nas culturas de eucaliptos a nível mundial.

CASTANHEIRO


NOME CIENTÍFICO: Castanea sativa Miller.

Caraterísticas Gerais:

É uma árvore de grandes dimensões que atinge 20 a 30 metros de altura (por vezes mais) e de folha caduca. Regra geral de grande porte, com um tronco espesso e uma copa semiesférica, mais ou menos alongada. O tronco é liso nos primeiros 10 - 15 anos, mas a casca rapidamente se fendilha criando linhas pouco profundas que, com o envelhecimento das árvores, faz com que o tronco mais pareça estar torcido, adquirindo uma coloração castanho-escura.
As folhas são verdes brilhantes, caducas e simples, em forma de lança e dentadas (com a margem das folhas com pequenos dentes) e estão dispostas alternadamente sobre os ramos. O comprimento é variável, atingindo 10 a 25 centímetros de comprimento e mais de 5 centímetros de largura.

ÉPOCA DE Floração:

Floresce de março a junho.

FRUTO:

O desenvolvimento dos frutos dá-se no interior de um invólucro espinhoso - ouriço. Em cada ouriço desenvolvem-se normalmente três castanhas de forma cónica mais ou menos achatada. A partir do início de Outubro os ouriços abrem e libertam as castanhas que caem no chão.

Habitat:

Adapta-se facilmente a diversos tipos de clima e altitude ocorrendo desde altitudes baixas até ao cimo das montanhas, apesar de haver uma preferência por altitudes entre os 400 e 1000 metros (por vezes mais), clima ameno e solos ligeiramente ácidos.

Distribuição:

O Castanheiro europeu ocorre por toda a Europa do Sul (de Portugal e Espanha à Grécia, podendo a Norte ser encontrado em Inglaterra e País de Gales ou Alemanha, para além de todo o norte de França.

Aplicações:

A esta espécie é reconhecida a qualidade da madeira e caraterísticas únicas dos seus frutos muito utilizados na culinária e confeitaria, produção de farinhas de rações pelas suas qualidades nutritivas. Nas regiões de produção é um importante alimento, quer para pessoas quer para animais.
A madeira tem inúmeras aplicações em cestaria, toneis e mobiliário mas também na construção para soalhos, portas e revestimentos. Tem o inconveniente de poder fendilhar quando seca.

Curiosidades:

Do pé das folhas saem durante a época de floração, os amentilhos (cachos de flores amarelas), que parecem iluminar a árvore, razão porque em algumas zonas do país lhes chamam candeias.
Permite o desenvolvimento de alguns cogumelos comestíveis conhecidos sob as suas copas, tirando a própria árvore algum benefício de algumas destas espécies. Refira-se que nem todas são comestíveis pelo que a sua recolha só deverá ser feita por quem os conheça bem.

SOBREIRO


NOME CIENTÍFICO: Quercus suber L.

Caraterísticas Gerais:

O sobreiro é uma árvore que em condições normais não ultrapassa os 20 metros de altura. A sua copa é ampla e pouco densa.
O seu tronco é ramificado em grossos ramos e revestido por casca acinzentada, algo enegrecida, espessa e fendida: a cortiça. Quando explorada aparece uma casca lisa e vermelha escura.
As suas folhas são persistentes, verde-escuras na pagina superior, esbranquiçados na inferior, alternas, simples, mais ou menos ovadas ou lanceoladas, com 2 a 10 cm de comprimento e margens inteiras.

ÉPOCA DE Floração:

De abril a maio, prolongando-se até ao outono mas com menos intensidade.

FRUTO:

O seu fruto é a bolota.

Habitat:

Tolerante no que respeita ao tipo de solo, é existente em humidade, não suportando locais onde a formação de geadas é frequente.

Distribuição:

Encontra-se em quase todo o país, espontânea ou cultivada, nas encostas pouco elevadas, principalmente no Alentejo litoral, bacia do Tejo e Terra Quente de Trás os Montes.
  
Aplicações:

O Sobreiro é explorado essencialmente pela cortiça, bom isolador térmico e acústico. Ela é também utilizada para o fabrico de rolhas, palmilhas, etc. As bolotas servem de alimento para o gado suíno.

Curiosidades:

O sobreiro era chamado de "suber" pelos romanos. Foi daí que veio a sua denominação científica em latim.
As suas sementes perdem rapidamente a capacidade de germinar.
A madeira é muito dura e compacta, difícil de trabalhar, tendo pouco valor para carpintaria e marcenaria. É no entanto um ótimo combustível para lume, sendo muito utilizada nas lareiras.

PILRITEIRO OU ESPINHEIRO-ALVAR


NOME CIENTÍFICO: Crataegus monogyna Jacq.

Caraterísticas Gerais:

Arbusto ou pequena árvore que normalmente atinge cerca de 3 a 4 metros de altura. De copa arredondada, com ramos providos de espinhos longos e aguçados, dispostos nas axilas das folhas. O seu tronco é liso e acinzentado que se torna progressivamente mais fendido.
Quanto às suas folhas, estas são simples, alternas, com 4 a 5 centímetros de comprimento, arredondadas, verde-escuras na página superior, claras e baças na página inferior, com tufos de pelos brancos nas axilas das nervuras.

ÉPOCA DE Floração:

De março a junho.

FRUTO:

Pequeno e arredondado, vermelho brilhante a castanho avermelhado – os pilritos.  

Habitat:

Arbusto espontâneo, que ocorre em matagais e bosques comum em diversos tipos de solo, indiferente ao pH, preferindo solos soltos, frescos e húmidos.

Distribuição:

Quase toda a Europa, norte de África e Ásia. Ocupa todo o território português.

Aplicações:

Com interesse ornamental. Em certos países os frutos são usados na preparação de bebidas alcoólicas. Pode ser usado como porta-enxerto de pereira. Utiliza-se para formar sebes espinhosas, resistindo bem às podas. Recomendada para zonas urbanas poluídas e zonas litorais.

Curiosidades:

Suporta a poluição atmosférica. É uma importante fonte de alimento para larvas de muitas espécies de lepidópteros ( insetos que passam por metamorfoses – borboletas). Existem mais de 140 espécies de insetos associados à árvore.
Pode atingir os 500 anos.