terça-feira, 17 de abril de 2012

O ESQUILO-COMUM


Nome científico: Sciurus vulgaris

O esquilo comum, também conhecido por esquilo vermelho (Sciurus vulgaris), é o único roedor arborícola com hábitos diurnos em Portugal. Este animal é muito comum em toda a Eurásia.

CARATERÍSTICAS FÍSICAS:
O esquilo-comum tem um comprimento típico de 19 a 23 cm (excluindo a cauda), uma cauda entre 15 e 20 cm de comprimento e um peso entre 250 e 340 g. Não apresenta dimorfismo sexual, pois machos e fêmeas têm o mesmo tamanho. Pensa-se que a longa cauda do esquilo o ajuda a manter o equilíbrio e postura quando salta de árvore em árvore e corre ao longo de ramos, podendo também ajudar o animal a manter-se quente durante o sono.
A cor da pelagem do esquilo-vermelho varia com a estação e a sua localização com pelagem castanho-avermelhada (no Verão) ou castanho-escura (Inverno). Apresenta orelhas grandes com um tufo de pêlos nas extremidades e olhos bem visíveis. A sua cauda é longa e em forma de penacho. O ventre é mais claro, geralmente branco. As patas posteriores são fortes e possuem garras compridas

REGIME ALIMENTAR:

Consomem cogumelos e outros fungos, raízes e flores, insectos, minhocas e ovos retirados do ninho de aves. Além de serem muito ágeis também são extremamente engraçados. Normalmente habitam o cimo das árvores andando de ramo em ramo, mas de vez em quando descem ao solo. Nestas alturas se são surpreendidos a sua técnica de evasão é dirigirem-se para uma árvore próxima e subirem um pouco do tronco e depois escondem-se literalmente atrás do mesmo, de onde podem continuar a trepar a árvore de modo que o intruso o perca de vista.
Um dos vestígios da sua presença é a pinha roída e as suas escamas espalhadas no chão.


HABITAT:

É facilmente observavel em alguns pinhais e parques de zonas rurais e até urbanas (cidades e vilas) e a sua cauda felpuda torna-o inconfundível. É bastante comum no norte do país embora tenha o estatuto de raro. No entanto ainda não é considerada uma espécie em vias de extinção. Contudo, encontra-se protegido na maior parte da Europa por se encontrar listado no Apêndice III da Convenção de Berna para a Conservação da Vida Selvagem e Habitats Naturais Europeus; também se encontra listado como espécie quase ameaçada na Lista Vermelha da IUCN (International Union for Conservation of Nature). A sua procura/captura deve-se à sua pelagem, que em tempos foi utilizada como moeda de troca.
Normalmente habitam o cimo das árvores andando de ramo em ramo, mas de vez em quando descem ao solo. Nestas alturas se são surpreendidos a sua técnica de evasão é dirigirem-se para uma árvore próxima e subirem um pouco do tronco e depois escondem-se atrás do mesmo, de onde podem continuar a trepar a árvore de modo que o intruso o perca de vista.


REPRODUÇÃO:

O acasalamento pode ocorrer no final do Inverno, durante Fevereiro e Março, e no Verão, entre Junho e Julho. Uma fêmea pode originar uma a duas ninhadas por ano; cada ninhada tem normalmente três ou quatro crias mas pode ter até seis. A gestação dura 38 a 39 dias. A mãe toma sozinha conta das crias, que nascem indefesas, cegas e surdas e pesando entre 10 e 15 g. O seu corpo encontra-se coberto de pêlo após 21 dias, os olhos e ouvidos abrem após três ou quatro semanas e desenvolvem todos os seus dentes até aos 42 dias. Os jovens esquilos conseguem comer alimentos sólidos após 40 dias, podendo após este tempo abandonar o ninho e encontrar comida por meios próprios; são no entanto amamentados até às oito a dez semanas.

                                                    
CURIOSIDADES:

Esta espécie, armazena alimentos, enterrando-os no solo, formando autênticas dispensas ou escondendo-os em buracos nas árvores.

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