NOME
CIENTÍFICO: Ruscus aculeatus L.
Caraterísticas Gerais:
Possui um
rizoma subterrâneo onde se desenvolvem numerosos talos rígidos, de cor verde
escura e ramosos na sua parte superior.
As folhas estão reduzidas a pequenas escamas
lanceoladas de poucos milímetros, membranáceas, de cuja axila se desenvolvem
cladódios (ramos espalmados, neste caso em forma de folha) ovado-aguçados,
rígidos, terminados em espinho, no centro dos quais se encontram 1 a 3 flores.
ÉPOCA DE Floração:
De março a
maio.
FRUTO:
Pequena baga
globosa de 10 a 15 milímetros de diâmetro, com 1 a 4 sementes de cor roxo vivo.
Estes amadurecem entre o outono e o inverno.
Habitat:
Ocorre praticamente em todo o tipo de terrenos,
mas prefere os locais frescos e sombrios, contudo não aguenta os frios e geadas
das altitudes mais elevadas, ocorrendo dos 0 aos 1400m. É frequente nas
florestas de sobreiro, de azinheira e de carvalho-alvarinho. Tolera
razoavelmente a seca.
Distribuição:
Habita na
região mediterrânea, alcançando o centro da Europa. Existe em quase toda a
Península Ibérica.
Aplicações:
A raiz é usada
como diurético. Os rebentos jovens da planta são comestíveis e preparados tal
como os espargos. O facto de serem excessivamente recolhidas por populares para
arranjos natalícios motivou o condicionamento legal da sua colheita (muito
duradoura depois de seca).
Curiosidades:
A presença de cladódios (caules com clorofila) rígidos terminados num acúleo (espinho no caule) dão às ramagens da planta um carácter
rígido e áspero, o que levou a que tradicionalmente fosse utilizada na confeção
de vassouras para limpezas exteriores.
As sementes são dispersas pelos dejetos das aves que comem os frutos.
A planta também se reproduz pela via vegetativa através dos rizomas.
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