sábado, 18 de maio de 2013

GILBARDEIRA


NOME CIENTÍFICO: Ruscus aculeatus L.
Caraterísticas Gerais:

A gilbardeira é uma planta que atinge cerca de 1 metro de altura.
Possui um rizoma subterrâneo onde se desenvolvem numerosos talos rígidos, de cor verde escura e ramosos na sua parte superior.
As folhas estão reduzidas a pequenas escamas lanceoladas de poucos milímetros, membranáceas, de cuja axila se desenvolvem cladódios (ramos espalmados, neste caso em forma de folha) ovado-aguçados, rígidos, terminados em espinho, no centro dos quais se encontram 1 a 3 flores.

ÉPOCA DE Floração:

De março a maio.

FRUTO:

Pequena baga globosa de 10 a 15 milímetros de diâmetro, com 1 a 4 sementes de cor roxo vivo. Estes amadurecem entre o outono e o inverno.

Habitat:

Ocorre praticamente em todo o tipo de terrenos, mas prefere os locais frescos e sombrios, contudo não aguenta os frios e geadas das altitudes mais elevadas, ocorrendo dos 0 aos 1400m. É frequente nas florestas de sobreiro, de azinheira e de carvalho-alvarinho. Tolera razoavelmente a seca.

Distribuição:

Habita na região mediterrânea, alcançando o centro da Europa. Existe em quase toda a Península Ibérica.

Aplicações:

A raiz é usada como diurético. Os rebentos jovens da planta são comestíveis e preparados tal como os espargos. O facto de serem excessivamente recolhidas por populares para arranjos natalícios motivou o condicionamento legal da sua colheita (muito duradoura depois de seca).

Curiosidades:

A presença de cladódios (caules com clorofila) rígidos terminados num acúleo (espinho no caule) dão às ramagens da planta um carácter rígido e áspero, o que levou a que tradicionalmente fosse utilizada na confeção de vassouras para limpezas exteriores.
As sementes são dispersas pelos dejetos das aves que comem os frutos. A planta também se reproduz pela via vegetativa através dos rizomas.

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